quarta-feira, 7 de maio de 2014

FRAÇÕES

As frações representam as partes de uma unidade, ou seja, a parte que tomamos de uma determinada unidade.
Assim, se eu tiver um bolo e o dividir em três, oito ou quatro partes iguais, a parte sombreada representa aquela que nós tiramos:

No primeiro, o bolo estava dividido em 3 partes iguais e eu retirei uma, ou seja,  

Se reparares bem, apesar do segundo e terceiro bolos estarem divididos em diferentes partes iguais (em 8 e 4, respetivamente), a parte que tomamos é a mesma quantidade, daí que as frações


sejam equivalentes.

Para somar, ou subtrair, frações com denominadores iguais

Se quiseres somar duas frações com o mesmo denominador, é muito fácil, basta somar os numeradores porque o denominador é comum às duas frações, por isso, mantem-se.

Para somar, ou subtrair frações com denominadores diferentes

Se quiseres somar ou subtrair duas frações em que o denominador é diferente, a primeira coisa a fazer é transformar uma numa fração equivalente, com o mesmo denominador da outra. Assim...


 
Se reparares bem...  2X4 = 8… e ficarás com o denominador igual ao da outra fração, mas atenção porque também terás, obrigatoriamente, de multiplicar o numerador pelo mesmo número.
          

Para transformar uma fração num número inteiro

Deves efetuar a divisão que a própria fração indica.                  
                                


 Já sabes que o traço entre o numerador e o denominador significa divisão, então…



                              

AS ROCHAS - retirado http://www.escolakids.com/rochas.htm

As rochas são formadas por um conjunto de minerais. Nelas podemos encontrar vidro, sal, dentre outros.
As rochas simples são formadas por um único tipo de mineral, como o mármore.As rochas compostas possuem mais de um mineral, como o granito.
Para classificarmos as rochas, podemos dividi-las em três diferentes grupos: rochas sedimentares, rochas magmáticas e rochas metamórficas.
No interior da Terra encontramos uma camada chamada magma, que é uma rocha muito quente, derretida em razão da alta temperatura lá existente. Esse magma são as lavas que podemos ver saindo dos vulcõesQuando o magma chega à superfície terrestre em forma de lava, acontece seu resfriamento, formando assim as rochas magmáticas. O granito e o basalto são tipos de rochas magmáticas.
 
Mármore branco
As rochas sedimentares são formadas por sedimentos de areia, argila e cascalho que se locomovem com as águas das chuvas e através dos ventos ou pelo calor do sol. Esses fragmentos de outras pedras, pequenos pedacinhos, caem nas águas dos rios e dos mares, se alojam e o acúmulo dos mesmos forma as rochas sedimentares.
Essas rochas são muito interessantes, pois trazem em si partes dos fósseis ou resto dos mesmos, ficando com aparência de obras de arte. Isso acontece porque no fundo dos rios e oceanos existe vida, plantas e animais que são cobertos com os fragmentos que vêm de fora e com o tempo formam as rochas sobre os mesmos. Essas rochas são usadas na fabricação de telhas, tijolos, artigos e peças de arte, como vasos de cerâmica e porcelanas.
Os fósseis são restos de animais ou plantas que ficaram presos nas rochas e que não foram destruídos devido à proteção das mesmas. Dessa forma, as bactérias decompositoras não conseguem atingir os mesmos para se alimentarem e destruí-los, o que mantém a preservação dos mesmos nas rochas como se tivessem sido esculpidos ou desenhados.
 
Granito
As rochas metamórficas são formadas por outros tipos de rocha (magmáticas e sedimentares), que se modificam com o tempo. Essa modificação acontece quando elas entram nas camadas profundas da Terra e, devido ao calor existente, sofrem alterações ou ainda, porque estavam embaixo de outras rochas mais pesadas que ajudaram na sua modificação.

Fóssil gravado em rocha
Por Jussara de Barros
Pedagoga
Equipe Escola Kids

quarta-feira, 5 de março de 2014

A princesa Felizberta e o príncipe Desajeitado

Era uma vez, uma princesa muito bonita e simpática chamada Felisberta. Um dia, estava ela sentada à janela do seu quarto, quando, de repente, bateram à porta:
¾ Truz! Truz!
¾ Quem é? – perguntou Felisberta.
¾ Sou eu, filha! ¾ respondeu a voz que estava do outro lado da porta.
¾ Ah! És tu, pai! Que susto!  ¾ exclamou a princesa.
¾ Desculpa! Não te queria assustar. Só queria dizer-te que já está na hora do jantar. ¾ avisou o pai.
¾ Muito obrigada, papá! Vou já! ¾ acrescentou a princesa.
Felisberta passou o jantar em silêncio. Uma sombra de tristeza lia-se no seu rosto. Não havia um único dia em que não se lembrasse dos seus verdadeiros pais e irmão.
Há dez anos atrás, durante um ataque das forças inimigas, os pais de Felisberta foram assassinados e o seu irmão mais velho, Filipe, nunca foi encontrado. Procuraram-no durante dias, mas nada. Fora provavelmente raptado pelos soldados inimigos. Felisberta só escapou porque a mãe ainda conseguiu escondê-la atrás da porta falsa que havia no guarda-fatos do seu quarto. Como o Rei e a Rainha não podiam ter filhos, decidiram adotar Felisberta.
Desde esse momento, que o Rei e a Rainha amaram e cuidaram daquela menina como se fosse sua filha de verdade, fazendo de tudo para que nunca faltasse alegria e riso no palácio.
Observador, o Rei não pôde deixar de reparar na tristeza da filha. Decidiu então organizar um grande baile de máscaras, para o qual seriam convidados todos os nobres do Reino.
No dia do baile, o palácio estava cheio de cor, luz e cheiro. Fatos e vestidos de todas as cores rodopiavam no salão ao som dos violinos e do piano. À medida que chegavam, os convidados iam sendo anunciados: príncipes, princesas, duques e duquesas…
¾ Eis que acaba de chegar o Príncipe….Desajeitado?! ¾ exclamou o porteiro, pensando que se tinha enganado.
¾ Não, não se enganou! ¾ disse o príncipe para descansar o desorientado porteiro. ¾ É o meu cognome. ¾ acrescentou no momento em que escorregou na passadeira vermelha e rebolou pelas escadas abaixo.
¾ Acabámos de perceber o cognome do jovem! ¾ segredou o Rei para a Rainha.
__ Acabaram os convidados reais. ¾ anunciou o porteiro.
¾ Está na hora da dança real! ¾ exclamou o rei.
O príncipe Desajeitado convidou a princesa para dançar, sem saber quem ela era.

¾ A senhora dá-me a honra desta dança?
¾ Claro que sim! ¾ respondeu a princesa.
E começaram a dançar ao som dos instrumentos de corda.
O príncipe reparou que as mãos da princesa eram pequenas e muito macias. Pareceram-lhe familiares.
¾ As suas mãos lembram-me as de alguém que perdi há muito tempo. ¾ disse o príncipe, pensativo.
¾ A sério? ¾ perguntou a princesa. ¾ De quem?
¾ Da minha irmã. ¾ respondeu com tristeza. Depois levantou o rosto e perguntou:
¾ A propósito, como se chama a senhora? ¾ perguntou.
¾ Felisberta! ¾ disse a princesa.
Quando ouviu este nome, o príncipe até mudou de cor, ficando a olhar para a jovem princesa por longos momentos.
¾ E o senhor? Qual é o seu nome? ¾ perguntou a princesa.
¾ Desajeitado, como foi anunciado. ¾ respondeu.
¾ Refiro-me ao seu nome verdadeiro! ¾ acrescentou, curiosa.
Sem saber o que dizer, o jovem príncipe acabou por responder:
¾ Ah, o meu nome verdadeiro é Filipe…
¾ O seu nome faz-me lembrar o de alguém, alguém muito querido que perdi há 10 anos atrás… ¾ disse Felisberta, enquanto as lágrimas escorriam pelo seu rosto.
¾ Também o seu nome lembra-me o de alguém que perdi exatamente na mesma altura… ¾ respondeu Filipe, afastando a máscara que lhe escondia a cara.
Os anos tinham passado, mas os traços ainda eram os mesmos. Felisberta teve a certeza de que era o irmão quem estava à sua frente.
¾ Filipe, meu irmão! Tu estás vivo! Tu estás vivo! ¾ exclamou a princesa, abraçando o irmão com toda a força.
¾ Felisberta… eu nunca deixei de te procurar durante todos estes anos! ¾ disse Filipe emocionado. A sua busca tinha terminado. Agora estava finalmente em casa.
Felisberta agarrou o irmão pela mão e conduziu-o até aos reis, para que lhes contasse a sua história e os ficasse a conhecer. Embora já fosse adulto, os reis decretaram que a partir daquele dia passaria a ser como um filho para eles.
A partir desse dia, os reis nunca mais viram a sua filha triste. Pelo contrário, passou a ser uma princesa alegre e feliz.
E todos viveram felizes para sempre!!!


FIM

Débora Paiva

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Dramatização "A bolota e a abóbora" adaptada por um grupo de alunos

Dramatização

29 de janeiro de 2014 - Dia da Divulgação

Dia da Divulgação

Que grande confusão!


Certo dia, ainda no tempo dos reis, surgiu no meio do nevoeiro, um príncipe medroso (que tinha medo de tudo e de nada).
Todos os reis importantes, gozavam com ele por ser assim. Tinha medo da própria sombra!
Um dia, estava ele sentado num dos bancos de jardim do Palácio dos reis da Dinamarca, quando de repente, viu uma linda e bela princesa.
O príncipe ficou completamente apaixonado! Foi ter com ela e perguntou-lhe:
─ Queres casar comigo?
─ Mas que ideia é a tua?! Eu sou uma princesa alegre e solteira, mas se eu casar contigo, vou deixar de ser solteira e passar a ser triste.
Acredito que a princesa ter-se-á arrependido amargamente da sua decisão.
É que, alguns dias mais tarde, um gigante apaixonou-se perdidamente por ela, depois de ter visto a sua foto na capa de uma revista cor de rosa. Então, resolveu raptá-la durante a noite e levá-la para o seu castelo. Aproveitou assim, a distração dos guardas, que bebiam uns copitos… de Coca-cola durante a mudança de turno.
No dia seguinte, ao acordar, os reis deram por falta da princesa. Ao verem o tamanho do buraco feito na parede, perceberam logo o que tinha acontecido.
Desesperados, pediram ajuda à pessoa menos provável: ao príncipe medroso.
A tremer que nem varas verdes, o príncipe refugiou-se na floresta dividido entre o medo e o amor.
Distraído, tropeçou numa pedra e bateu com a cabeça num tronco. Nesse momento, apareceu uma fada… em vez de estrelas!! Admirada, perguntou-lhe:
─ Que se passa, meu rapaz?
Resumidamente, o príncipe contou-lhe o seu problema. Comovida, a fada lançou sobre ele os seus pozinhos de perlimpimpim e o príncipe ficou…todo verde!
─ Ups… magia errada! - disse a fada, envergonhada.
Tentou segunda vez e olhou novamente para o príncipe. Desta vez já parecia ter um ar corajoso e … já não estava verde!
─ E agora? - perguntou o príncipe.
─ Agora?! Agora levantas esse rabo daí e vais salvar a tua princesa! - respondeu a fada.
E assim aconteceu. Gratos por ter salvo a sua filha, o rei e a rainha deram a mão da princesa ao ex-medroso.
Desta vez a princesa concordou e só pôs uma condição: que o casamento fosse na primavera!
E viveram felizes para sempre…


FIM